domingo, 22 de janeiro de 2012

E agora! Eduardo Campos?

Levantamento

João Paulo é o mais forte. João da Costa e Mendonça Filho empatam

POSTADO ÀS 14:05 EM 21 DE Janeiro DE 2012


A foto do Carnaval de 2011, de Marcelo Loureiro, publicada com exclusividade pelo Blog de Jamildo
No JC deste domingo, já nas ruas

A primeira pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre o cenário da sucessão eleitoral do Recife, em parceria com o Jornal do Commercio, reforça o dilema que o PT vive, hoje, dividido com a “briga dos Joões” – o prefeito João da Costa e o ex-prefeito e hoje deputado federal João Paulo –, ao mesmo tempo em que demonstra que os candidatos das oposições estão com dificuldades para ganhar a simpatia do eleitor. O de melhor performance entre os oposicionistas na pesquisa é Mendonça Filho (DEM), que aparece em empate técnico com o prefeito.

No dilema do PT, o ponto mais impactante da pesquisa, montada em seis cenários de pré-disputa (veja quadros) e em várias tabelas do questionário intitulado Sentimentos dos eleitores, é que João Paulo é, disparado, o nome mais forte para a eleição. Embora dificilmente ele consiga entrar na disputa, uma vez que o quadro considerado mais plausível por observadores e atores do cenário político estadual, hoje, seja o da candidatura à reeleição do prefeito João da Costa.

Em relação ao atual gestor, a pesquisa do IPMN, realizada nos dias 16 e 17 últimos (segunda e terça-feira), ouvindo 816 eleitores do Recife, tem dados que podem ser analisados como “positivos” e outros como “negativos”. O mais positivo é que, em confronto com os nomes colocados como pré-candidatos das oposições, João da Costa mantém-se competitivo, mas não na distância que o cenário coloca para João Paulo, quando o ex-prefeito é quem aparece como o nome do PT, este em larga vantagem (sempre observando os quadros publicados nesta página).

Sem contar que, nos cenários nos quais o ex-prefeito João Paulo fica fora da disputa (ou seja, o nome do PT é João da Costa), o número de eleitores que dizem “não saber em quem votar”, que “não sabem ou não responderam” ou que sinalizam para o voto em branco ou nulo é muito alto. O que significa que todos podem crescer, inclusive o prefeito.

No lado “negativo” para João da Costa, destacam-se a rejeição forte ao nome do prefeito e à sua gestão, embora a performance tímida das oposições ajude o gestor e pré-candidato.

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Levantamento

Para 75%, João da Costa não merece a reeleição

POSTADO ÀS 14:00 EM 21 DE Janeiro DE 2012


No JC deste domingo, já nas ruas

São várias as tabelas do levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) que apontam para uma “reprovação” do prefeito João da Costa (PT). Se o petista mostra-se competitivo quando é relacionado contra os pré-candidatos das oposições, ao mesmo tempo recebe</DC> indicativos de que muitos eleitores, hoje, não desejam que ele permaneça à frente da administração. Embora, vale ressaltar, nos itens em que ele aparece confrontado com os nomes das oposições, geralmente 40% dos eleitores indicam não saber ainda em quem votar, o que é um forte sinalizador de mudanças no cenário. Mas, hoje, o quadro ressalta esta “dificuldade”.

Na tabela em que é perguntada a opinião do eleitor se “João da Costa merece ser reeleito prefeito do Recife?”, por exemplo, o resultado é um “soco no estômago”: 75% dizem “não”, enquanto 20% consideram “sim” e 4% não souberam ou não quiseram responder. Em outra tabela, 77% afirmam que “não” admiram o atual gestor da capital pernambucana, enquanto 19% revelam admiração.

No quadro que relaciona vários políticos e pergunta “qual destes você tem medo que venha a ser prefeito do Recife?”, o mais relacionado – com 34% – é o próprio João da Costa, que é seguido pelo senador peemedebista Jarbas Vasconcelos, ex-prefeito (duas vezes) e ex-governador (também duas vezes). Essa pergunta é feita porque o instituto conjuga os sentimentos dos eleitores com as intenções de voto, conforme lembra o cientista político e professor da UFPE Adriano Oliveira, um dos coordenadores do levantamento.

O interessante é que, para João da Costa, o cenário apontado no quadro do “medo” é semelhante ao que indica a rejeição, quando é relacionado uma lista de políticos e pede-se ao entrevistado que indique em quais deles “você votaria com certeza”, “poderia votar” e “não votaria de maneira nenhuma” (veja arte na página ...). Neste, 70% escolheram o “não votaria de maneira nenhuma” para o atual prefeito.

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